Lucas Ribeiro adota cautela sobre 2026, mas consolida posição como nome viável ao Governo da Paraíba 5l1b6g
O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), afirmou que a definição sobre uma possível candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2026 ainda não é prioridade. Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM, nesta terça-feira (10), ele destacou que o foco atual é na gestão e na continuidade dos projetos do governo João Azevêdo (PSB). 3r4m2a
“Essas decisões que serão tomadas em breve estão em segundo plano. O que importa é o projeto que representamos, fazer as entregas e as ações necessárias que as pessoas estão aguardando. A pauta de 2026 não dialoga com a população”, declarou Lucas.
Apesar do tom cauteloso, o vice-governador deixou claro que tem legitimidade para representar a continuidade do atual governo. “Esse ‘barco’ eu já estou tocando ao lado do governador. Isso nos credencia. Estamos juntos nesta gestão que tem feito a Paraíba viver seu melhor momento”, afirmou, citando iniciativas como a Ponte do Futuro como exemplo dos compromissos cumpridos pela istração estadual.
Lucas também comentou os desdobramentos da possível candidatura do governador João Azevêdo ao Senado Federal em 2026. A eventual renúncia de Azevêdo abriria espaço para que ele assuma o comando do Executivo estadual, o que, legalmente, permitiria disputar a reeleição com o apoio da máquina pública. “Temos conversado sobre esse tema com equilíbrio, buscando acelerar entendimentos, mas sem pressa. O foco segue na gestão”, afirmou.
A possível saída do governador também pode impactar diretamente na decisão da senadora Daniella Ribeiro (PP), mãe de Lucas, que avalia disputar a reeleição ao Senado. A presença de João Azevêdo na corrida ao cargo pode levar à reorganização interna na base governista.
Discreto, mas ativo, Lucas tem intensificado sua presença no interior da Paraíba e tem construído pontes políticas e estruturado sua pré-candidatura de forma progressiva, mesmo sem anunciar oficialmente. Internamente, é considerado um dos nomes mais fortes da base aliada para manter o projeto político liderado por João Azevêdo. Sua atuação silenciosa e equilibrada tem agradado aliados e reforçado seu nome como potencial sucessor no Palácio da Redenção.
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